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Câncer de mama

O câncer de mama é o tumor mais comum nas mulheres no mundo. Na maioria dos casos, não há fatores de risco específicos para uma mulher ter desenvolvido câncer de mama, mas alguns fatores merecem destaque: história familiar de câncer de mama ou ovário em parentes próximos, mamas densas, obesidade, excesso de consumo de álcool e reposição hormonal por mais de 5 anos, especialmente por mais de 10.
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Seu diagnostico é feito através de mamografia ou ultrassom das mamas, exames que deve ser feitos anualmente a partir dos 40 e não passar dos 50 sem antes de iniciado essa rotina anual. Antes disso, exame físico anual com ginecologista deve ser realizada.
Uma vez visto um nódulo ou achado suspeito dos exames de imagem ( BIRADS4 ou 5), deve ser realizada biopsia para confirmação.

O tratamento do câncer de mama se baseia ou tamanho do tumor, presença de linfonodos axilares, presença de metástases ( doença fora da mama ou axila) e imuno-histoquimica ( receptores de estrogênio, progesterona e HER2 ), dado que deve estar presente em todas as biópsias com câncer de mama em laudo adicional.

Para tumores grandes ou com axila comprometida, na maioria dos casos, se faz quimioterapia antes da cirurgia, devendo ser avaliado seu resultado na peça cirúrgica retirada. Quando é feita cirurgia de retirada somente de parte da mama ou há presença de linfonodos axilares comprometidos, está indicada radioterapia após o tratamento. Quando há receptor de estrogênio positivo, deve-se iniciar hormonioterapia com medicamentos orais. Em alguns casos, em mulheres que não pararam de menstruar e possuem risco elevado de recidiva do câncer de mama, deve-se realizar a supressão da função ovariana através de medicamentos subcutâneos.

O tratamento com câncer de mama metastático é totalmente guiado pela imuno-histoquimica. Quando os tumores possuem estrogênio positivo e HER2 negativo na maioria dos casos se faz hormonioterapia oral como tratamento inicial. Quando há HER 2 positivo, se faz quimioterapia com terapia anti-HER2 na maioria dos casos. Quando há negatividade para os 3 receptores ( triplonegativo), o tratamento é com quimioterapia e, em alguns casos, imunoterapia.

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dr. Daniel Musse

Oncologia Clínica • CRM 52.99473-1 - RQE 43319

Oncologista clínico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e com formação em oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer.

Pesquisador do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa e preceptor da residência médica de Oncologia Clínica.