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Câncer de cólon e reto

O Câncer de cólon é o segundo tumores mais comuns nos homens e mulheres e seu diagnóstico é feito através da colonoscopia. Mesmo na ausência de sintomas, todas as pessoas devem realizar colonoscopia a partir dos 45 anos a cada 5-10 anos e não passar dos 50 sem ter realizado a primeira.
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O tratamento do câncer de cólon quando não há metástases ( após feita tomografia de tórax e abdome com contraste ) é a cirurgia. Após a mesma, são vistos dados da patologia cirúrgica pra definir se há necessidade de quimioterapia preventiva. Alguns casos se faz 3, outros se faz 6 meses de quimioterapia. Algumas vezes, é necessário colocar cateter para realização das sessões, pois a quimioterapia pode ser infundida em 2 dias, na qual o paciente leva uma bomba de infusão para casa e volta na clínica após 2 dias para retirar.

O câncer de reto algumas vezes tem indicação de tratamento antes da cirurgia, seja com quimio, seja com radioterapia ou com ambas. Após isso, avalia-se o grau de resposta, idealmente com ressonância de reto, e a distância do tumor até a borda do ânus para definir a cirurgia e a necessidade de se colocar colostomia, a “bolsinha “para saída das fezes.

Quando há metástases, o tratamento do câncer colorretal é baseado em algumas mutações, como RAS, BRAF e instabilidade microssatélite. A depender desses resultados, se escolhe a melhor combinação para cada paciente. A cirurgia para ressecar metástases no fígado ou pulmão quando em pequeno número e a depender do lugar onde estão pode ser realizada em alguns casos.

Hoje, se sabe que cada tumor tem um perfil de acometimento e mutações próprio, portanto, sendo cada vez mais individualizado o tratamento. Muito importante duas informações para falar com seu oncologista durante a quimioterapia: se está tendo diarreia com a quimio e se há dormência nos dedos das mãos ou dos pés, pois pode ser um sinal de toxicidade os nervos periféricos pela medicação feita.

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dr. Daniel Musse

Oncologia Clínica • CRM 52.99473-1 - RQE 43319

Oncologista clínico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e com formação em oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer.

Pesquisador do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa e preceptor da residência médica de Oncologia Clínica.