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Hormonioterapia

Apesar do nome, usamos esse termo para falar sobre inibição do hormônio feminino ou masculino. Em câncer de mama, quando as pacientes possuem receptores de estrogênio na biopsia, fazemos medicamentos orais para inibir esse hormônio e impedir que as células tumorais sejam “alimentadas” e se multipliquem.

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Já em câncer de próstata com metástases, comumente fazemos a inibição da testosterona, o hormônio masculino, pois esse tumor geralmente é nutrido por esse hormônio e vemos respostas importantes a uma série de drogas.

A hormonioterapia é um tratamento que traz menos efeitos colaterais em relação à imunidade, mas como o estrogênio e a testosterona são os hormônios que trazem “vitalidade”, é comum ocorrer cansaço, indisposição e perda da libido, por exemplo. Há outros efeitos colaterais a depender de cada classe de medicamento, mas vale comentar que muitos desses efeitos melhoram importantemente quando o paciente pratica exercícios físicos e se nutre de modo adequado.

Esses medicamentos podem ser usados no cenário adjuvante, ou seja, quando não há doença visível, depois de uma cirurgia curativa, para prevenir o retorno do tumor, ou no cenário metastático para fazer reduzir as metástases e aumentar a sobrevida. Cada caso deve ser discutido com seu oncologista.

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dr. Daniel Musse

Oncologia Clínica • CRM 52.99473-1 - RQE 43319

Oncologista clínico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e com formação em oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer.

Pesquisador do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa e preceptor da residência médica de Oncologia Clínica.